
Um dos mais intrigantes casos envolveu justamente três jovens recém-formados que faziam residência naquele hospital. Numa noite alta, os três residentes estavam de plantão, quando foram chamados à emergência, pois uma senhora lá estava a ponto de morrer. Um deles foi na frente, enquanto os outros dois foram buscar as caixas com instrumentos de primeiros socorros. E no longo corredor, viram quando seu colega esbarrou violentamente em uma senhora que vinha em sentido contrário e caiu ao chão. Acharam extremamente deselegante da parte do amigo o fato de que o mesmo nem sequer pediu desculpas à pobre senhora. Ao comentarem o fato com o rapaz, ouviram o comentário surpreso: "Senhora? Que senhora? Eu tropecei e caí sozinho, não esbarrei em nenhuma senhora!".
Havia já alguns tipos conhecidos. Uma mulher de branco, um velho acompanhado de uma criança, um rapaz risonho e vários outros "moradores" das dependências do hospital. Mas nenhum outro fantasma causava mais medo do que uma misteriosa freira. Conta-se que sempre que a religiosa do além aparecia, algum paciente morria na mesma noite. Ela viria para visitar, dar um alento, ou mesmo para preparar a passagem do doente desta para melhor.
Hoje em dia já não são vistas tantas assombrações no prédio antigo, mas o hospital ainda guarda aquela mesma aura macabra que sempre o caracterizou. Os funcionários administrativos que lá trabalham ainda ouvem sons estranhos, ruídos, passos, risadas. Por via das dúvidas, o expediente só vai até as 6 da tarde. Ninguém se aventura a ficar dentro do edifício até altas horas da noite. O plantão noturno é feito só pelas almas penadas.
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