Um dos mais famosos navios fantasmas da história, o Carroll Deering continua intrigando navegadores e gerando debates.
A escuna Carroll A. Deering foi encontrada próximo de Cabo Hatteras na costa da Carolina do Norte em 1921. A embarcação estava retornando de uma viagem a América do Sul (mais especificamente ao Rio de Janeiro) onde entregou uma carga de carvão mineral. Ela foi vista pela última vez ao sul de Hateras no Cabo Lookout. Pouco depois encalhou em Diamond Shoals uma área notória pelas águas rasas e perigosas. Lá ficou por vários dias até que uma equipe de resgate conseguisse chegar. Ao abordar o navio, a guarda costeira o descobriu completamente abandonado. O equipamento de navegação e o diário de bordo haviam desaparecido, bem como dois botes salva-vidas. Não havia entretanto qualquer sinal de luta.
Uma grande investigação foi levada à cargo pela autoridade marítima norte-americana, que descobriu o desaparecimento de várias outras embarcações em circunstâncias semelhantes na mesma época. Muitas teorias surgiram, desde pirataria até o ataque de contrabandistas de bebida na época da Lei Seca. Outros sugerem que motim pode ter sido a causa do desaparecimento, já que segundo relatos o imediato e o capitão não se encontravam em bons termos desde a partida da América do Sul.
Em 1923, dois anos após o caso, um operador de rádio afirmou ter captado à época uma transmissão do Carroll Dearing pedindo socorro. Segundo ele o pedido era confuso, encoberto por estática e gritos. Assumindo que se tratava de uma brincadeira de mau gosto ele não respondeu ao chamado.
O mistério sobre o Carroll Deering cresceu com o passar do tempo dando origem às mais variadas especulações. Na noite em que a escuna teria encalhado testemunhas afirmaram ter visto estranhas luzes no céu sobrevoando o Cabo Hatteras. Para os defensores de teorias envolvendo discos voadores, os tripulantes teriam sido abduzidos. A Marinha Americana investigou o caso e segundo rumores as conclusões sobre o caso são mantidas em segredo até hoje.
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