terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Niccolo Paganini

Violinista italiano. Muitos contemporâneos diziam ser impossível Paganini dominar o violino com tanta perfeição. O seu aspecto suscitou vários rumores de que teria feito um pacto, isto foi mais reforçado quando, no seu leito de morte, se recusou a receber a Extrema Unção de um Bispo. Quando morreu, nenhum padre o deixou enterrar em solo sagrado. Só 5 anos depois seu filho conseguiu uma autorização do Papa para o fazer.

Teófilo de Adana

São Teófilo, o Penitente, morreu em 538. Lendas afirmam que ele fez um pacto com o Demônio para ganhar posições dentro da própria igreja. Como o poder do clero era enorme naquela época, ser importante na igreja era um bom negócio, o que não deixa de tornar a situação contraditória. Anos depois de ser “eleito” bispo, Teófilo se arrependeu e passou 40 dias em penitência, rezando para a Virgem Maria. A santa teria aparecido para ele e prometido interferir ao seu favor junto a Deus. Alguns dias depois, ele acordou com o contrato que havia assinado e que estava em posse de Satã em seu peito. Ele o levou para um outro bispo que queimou o papel. Dizem que Teófilo morreu assim que o contrato terminou de queimar, de tanta alegria que sentiu de estar livre do Diabo.

General Jonathan Moulton

O General da milicia de New Hampshire, EUA,  esteve envolvido na Revolução Americana e lutou ao lado do Rei George. Casou em 1749 e teve onze filhos. Parece uma vida bastante comum para um militar. Mas, quando ele começou a ficar estranhamente rico, boatos sobre um pacto com o demônio começaram a surgir. A lenda é que o demônio encheria as botas de Moulton todo mês, se este lhe desse sua alma. Moulton aceitou o trato, mas foi mais “esperto”. Ele fez um buraco nas botas e as colocou sobre a lareira. Então demorava mais para que elas ficassem cheias de ouro. Quando descobriu o truque, o demônio não só levou a alma de Moulton, como substituiu seu corpo por uma caixa de moedas com uma gravura de um diabinho. A caixa teria sido enterrada, mas como o túmulo de Moulton não foi marcado, sua localização é incerta.

Padre Urbano Grandier

Esse padre foi queimado vivo após ser acusado de bruxaria. Ele ignorou seus votos de celibato e teve relações com um grande número de mulheres. Em 1632, freiras do convento das Ursulinas disseram que o padre havia invocado o demônio Asmodai, para que elas fossem forçadas a cometerem atos indecorosos com ele. No julgamento do padre, uma das provas foi um documento que teria sido assinado por ele, por Satã e por vários outros demônios. O texto dizia algo como “nós, Lúcifer, Satã, Belzebu, Leviatã, Elimi e Astaroth, e outros, aceitamos o pacto com Urbano Grandier, que é nosso. Em troca nós o prometemos o amor de mulheres, a flor das virgens, o respeito dos monarcas, honras, desejos e poder”.

Gilles de Rais

Considerado corajoso, inteligente, charmoso, Gilles de Rais, soldado francês que lutou ao lado de Joana d'Arc, era um galã em seu tempo. Porém, quado seu pai morreu, ele perdeu suas terras e entrou em declínio. Em seu desespero, começou a mexer com o oculto e receber conselhos de um bruxo conhecido como Francesco Prelati. Prelati aconselhou Gilles a esquartejar crianças e oferecê-las ao demônio em troca de riquezas e prosperidade. Durante sua vida, estima-se de Gilles de Rais tenha estuprado, torturado e matado cerca de 200 crianças.

Pactos com o mal

De acordo com a crença,  o pacto é feito entre um demônio e uma pessoa, que  ofece a sua alma em troca de favores, a maioria envolve juventude, conhecimento, riqueza ou poder. Também se acreditava que algumas pessoas faziam este tipo de pacto apenas como um sinal de reconhecimento do Diabo como seu mestre, sem receberem nada em troca. No entanto o negócio é perigoso, uma vez que o preço do serviço é a alma do pedinte. Ao longo da História, alguns feitos incriveis foram associados a pactos com o Diabo.
Está na hora de voltar no tempo e descobrir outras figuras que supostamente também venderam sua alma imortal.