Durante o dia, os marcos e monumentos de Washington, a capital americana, parecem orgulhosos símbolos da política e do poder.
À noite, porém, quando as sombras cobrem as fachadas brancas e as colunas de mármore, uma Washington bem diferente pode surgir.
Algumas das histórias dizem respeito ao Capitólio. Desde o momento em que George Washington pousou sua pedra fundamental, em 1793, o Capitólio dos EUA esteve povoado de fantasmas. Talvez o primeiro tenha sido o de um pedreiro que, durante a construção, foi acimentado dentro de uma parede. Diz a lenda que o homem perdeu uma discução com um carpinteiro e este usou a pá do próprio pedreiro para selar a tumba na qual o encerrou.
Entre os demais residentes fantasmas estão, segundo de diz, os presidentes John Quincy Adams, James Garfield, o soldado desconhecido da Primeira Guerra Mundial e um enorme gato demoníaco que assola os estreitos corredores a noite.
Até a Casa Branca tem seus fantasmas. De vez em quando o espírito do presidente Abraham Lincoln é visto vagando pelos corredores e diz-se que Thomas Jefferson foi ouvido ensaiando seu violino no Salão Oval Amarelo. Por quase 150 anos o som de risadas graves e roucas foi ouvido no elegane Quarto da Rainha. Entre os méveis desse quarto está uma cama com baldaquim que dizem ter pertencido a Andrew Jackson, e algumas pessoas acham que as risadas só podem ser dele.
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Halcyon House |
Mas Washington não é assombrada apenas por ex-presidentes. No jardim e no porão de Halcyon House, em Georgetown, construída em 1787 por sua esplêndida vista do rio Potomac, sussuros estranhos e gemidos baixos têm servido de lembretes macabros do uso posterior da mansão como elo da chamada estrada de ferro subterrânea, que ajudava escravos fugidos a alcançar a liberdade. Um túnel secreto levava as margens do Potomac ao porão da casa, mas muitos dos escravos fugitivos, enfraquecidos pela árdua fuga, atravessavam o rio apenas para morrer na câmara subterrânea. Seus gritos fianis, dizem, ecoam até hoje. Um carpinteiro, contartado no início do século XX para selar o túnel, ouviu os gemidos e soluços quando estava trabalhando. Embora tentasse pô-los na conta de uma ilusão causada pelo vento, os ruídos o acompanharam e amedrontaram pelo resto da vida. "Já se passaram 50 ou 60 anos", lembrou-se ele pouco antes de morrer. "Acho que vou levar aqueles gritos fantasmagóricos para o túmulo."
De todos os fantasmas da capital, com certeza o mais notável é Abraham Lincoln [1809-1865], que morreu assassinado. Outros ocupantes da Casa Branca, como Theodore Roosevelt, Herbert Hoover e Harry Truman, que disseram ter escutado pancadas inexplicáveis nas portas de seus quartos, atribuíram o fenômeno ao espectro do lendário presidente. Ele também faz aparições na janela do Salão Oval. Franklin Delano Roosevelt afirmava ter encontrado o fantasma várias vezes e sua esposa declarou que se sentia observada quando trabalhava no quarto que pertenceu ao presidente; ela usava o aposento como escritório. Uma empregada disse que viu Lincoln sentado na cama. Visitantes ilustres também encontraram o fantasma, como Winston Chruchil, durante a Segunda Guerra Mundial. Maureen Regan, filha de Ronald Regan declarou ter visto Lincoln várias vezes e o cachorro de Regan se recusava entrar a entrar no quarto dele. Lincoln também apareceu no balcão do Teatro Ford junto com o fantasma do homem que atirou nele, Jonh Wilkes Booth e costuma frequentar o local onde está enterrado.
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