sábado, 10 de setembro de 2011

Kongamoto

Em 1923 Frank H. Melland, um pesquisador, relatou em seu livro "Viagens pela África"  seu contato com tribos na Zâmbia. Durante sua estada com os moradores, ele tomou nota de relatos de uma misteriosa ave gigantesca. As pessoas descreviam a criatura como tendo pele macia, sem penas, e um longo bico repleto de dentes. As asas abertas mediam entre 1.20 m e 2.20 m, de ponta a ponta. Era chamado pelos nativos de Kongamoto (Ou Kongamato), que significa "Virador/Destruidor de barcos". Dois anos depois, um homem foi atacado e mordido pelo misterioso animal voador.
Curioso com a descrição das criaturas, Melland pesquisou em seus arquivos se havia algum ser semelhante, pois acreditava que os nativos estavam vendo coisas ou confundindo uma criatura existente. O mais próximo que conseguiu encontrar foi uma gravura de um pterodáctilo. Mesmo sabendo que se tratava de um animal extinto há milhões de anos, o pesquisador decidiu mostrar a figura para os habitantes locais.
Frank H. Melland surpreendeu-se quando as pessoas reconheceram imediatamente a imagem. Assim como pessoas de outras tribos, todos disseram se tratar do Kongamoto.
As descrições variam apenas na altura do bicho, que vai entre 90cm a 1m do bico até a cauda. Alguns também o descrevem com dentes de crocodilo saindo pelo bico e com pele preta ou avermelhada. No resto, todos confirmam se tratar de um pterodáctilo, exitinto há mais de 65 milhões de anos.
Anos mais tarde, em 1956, um outro escritor que visitou áreas semelhantes também relatou as descrições dos habitantes. E também um caso peculiar: Um guia contou que um homem fora caçar em uma floresta considerada perigosa. Horas mais tarde, o homem apareceu apavorado, com um corte enorme em sua barriga. Ele afirmou que foi atacado por um grande pássaro sem pelos e com um longo bico serrilhado. O guia pegou a figura que o de um pterodáctilo e, ao mostrá-la ao caçador, este fugiu assustado reconhecendo o monstro.
Mais avistamentos foram ocorrendo ao longo dos anos, mas não foi dada muita importância devido à falta de provas e por a maioria das pessoas considerarem que a crença dos nativos daquelas áreas era bem forte, o que, segundo os céticos, pode chegar a criar uma alucinação ou confusão. Até hoje permanece o mistério.
 

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