Vampiros

Estas famosas criaturas praticamente não precisam de apresentação, no entanto os vampiros da mitologia diferem daqueles do cinema e literatura. Provavelmente grande parte do que você sabe sobre eles é bobagem.

Um dos mitos criados pela mídia é a de que qualquer pessoa mordida por um vampiro torna-se um também. Se isso fosse verdade não haveriam mais humanos no planeta. No entanto a sede de sangue é real.

Para sustentar sua imortalidade eles precisam consumir uma determinada quantidade de sangue e, apesar de conseguirem se manter drenando sangue de animais, preferem o humano. Um vampiro pode manter-se atacando a mesma pessoa por meses, até anos, com ataques diários ou semanais. A vítima começará a sofrer de um mal inexplicável,  enfraquecendo-se mais a cada novo ataque da criatura. É quase certo que a pessoa atacada morrerá, pois ninguém ligará seu estado clínico a um ser  "fictício". Sua morte será creditada a uma doença desconhecida, mas ela não se tornará um vampiro. Para se transformar é preciso beber o sangue do morto-vivo. Entretanto, talvez por já ter sido humano e ainda nutrir certa compaixão pelos homens, o vampiro evita espalhar sua maldição.
Outra informação equivocada diz respeito a luz do sol. Eles não morrem (nem brilham) quando expostos a ela. É verdade que a luz incomoda e eles a evitam sempre que possível, mas são capazes de andar de dia (quando bem alimentados). Para um vampiro, andar durante o dia enfraquecido é o mesmo que uma pessoa albina ir a praia sem protetor solar durante o sol do meio-dia; certamente irá morrer, mas não de forma instantânea como mostra o cinema.
Vampiros não morrem com uma estaca no coração (ela apenas os paralisa  temporariamente), nem temem o alho (mas não gostam do cheiro), crucifixos ou água benta. Eles realmente não possuem reflexo no espelho, mas podem projetar um para enganar os vivos. Mesmo visível a todos, um vampiro não poderá ver a si mesmo.
O que é real em todas as histórias é sua imortalidade. É para sustentá-la que eles precisam de sangue (sem ele o vampiro ainda seria imortal, mas iria definhar como um cadáver). 
Sua pele é incrivelmente branca e fria, exatamente como a dos cadáveres, a não ser que tenham nos alimentado a pouco tempo. Os olhos são semelhantes a dos predadores noturnos. Suas unhas são compridas. Os dentes permanecem inalterados, exceto pelos caninos que podem ser projetados para fora e se tornarem grandes quando uma certa quantia de sangue é enviada para essa região. Isso ocorre para permitir a perfuração de veias e artérias pelas quais o vampiro se alimentará.
O único alimento necessário e permitido para a sua sobrevivência é o sangue. É preciso de sangue para qualquer simples movimento. Por exemplo, se  desejar movimentar um dedo, precisa movimentar uma parte do sangue para o dedo. Todo sangue pode ser movimentado devido a bombeamentos do coração (que continua a trabalhar, mas só que de forma voluntária. O vampiro controla quando e como quer que seu coração bombeie o sangue. O coração só sofre verdadeiras contrações para ações que realmente exerçam grande trabalho físico e/ou mental. Para a maioria dos movimentos e ações o coração nem ao menos parece se mover). O sangue não se propaga pelo corpo através de veias e artérias, como no corpo mortal, ele se propaga por um processo de Osmose, no qual vai se espalhando internamente, de acordo com os pulsos emitidos pelo coração. Vampiros definitivamente não respiram, a não ser que queiram, pois estão mortos. E mesmo que queiram respirar precisam de uma certa habilidade. Eles são imunes a qualquer tipo de doença mortal e podem regenerar-se rapidamente de qualquer ferimento bombeando sangue para o local. Por ter o sangue super forte e concentrado, as plaquetas agem milhões de vezes mais rápido que nos humanos. O vampiro só não pode se regenerar de queimaduras solares ou por fogo porque o sangue fica bastante aquecido quando queimado e perde temporariamente suas propriedades até que abaixe a sua temperatura.
Como eliminá-los: As formas variam de acordo com a lenda, existem muitos tipos de vampiros (sobre os quais falarei mais adiante), mas em geral a melhor forma é decaptá-los.