Violinista italiano. Muitos contemporâneos diziam ser impossível Paganini dominar o violino com tanta perfeição. O seu aspecto suscitou vários rumores de que teria feito um pacto, isto foi mais reforçado quando, no seu leito de morte, se recusou a receber a Extrema Unção de um Bispo. Quando morreu, nenhum padre o deixou enterrar em solo sagrado. Só 5 anos depois seu filho conseguiu uma autorização do Papa para o fazer.
Fantasmas, criaturas, demônios: o verdadeiro pesadelo começa quando abrimos os olhos.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Teófilo de Adana
São Teófilo, o Penitente, morreu em 538. Lendas afirmam que ele fez um pacto com o Demônio para ganhar posições dentro da própria igreja. Como o poder do clero era enorme naquela época, ser importante na igreja era um bom negócio, o que não deixa de tornar a situação contraditória. Anos depois de ser “eleito” bispo, Teófilo se arrependeu e passou 40 dias em penitência, rezando para a Virgem Maria. A santa teria aparecido para ele e prometido interferir ao seu favor junto a Deus. Alguns dias depois, ele acordou com o contrato que havia assinado e que estava em posse de Satã em seu peito. Ele o levou para um outro bispo que queimou o papel. Dizem que Teófilo morreu assim que o contrato terminou de queimar, de tanta alegria que sentiu de estar livre do Diabo.
General Jonathan Moulton
O General da milicia de New Hampshire, EUA, esteve envolvido na Revolução Americana e lutou ao lado do Rei George. Casou em 1749 e teve onze filhos. Parece uma vida bastante comum para um militar. Mas, quando ele começou a ficar estranhamente rico, boatos sobre um pacto com o demônio começaram a surgir. A lenda é que o demônio encheria as botas de Moulton todo mês, se este lhe desse sua alma. Moulton aceitou o trato, mas foi mais “esperto”. Ele fez um buraco nas botas e as colocou sobre a lareira. Então demorava mais para que elas ficassem cheias de ouro. Quando descobriu o truque, o demônio não só levou a alma de Moulton, como substituiu seu corpo por uma caixa de moedas com uma gravura de um diabinho. A caixa teria sido enterrada, mas como o túmulo de Moulton não foi marcado, sua localização é incerta.
Padre Urbano Grandier
Esse padre foi queimado vivo após ser acusado de bruxaria. Ele ignorou seus votos de celibato e teve relações com um grande número de mulheres. Em 1632, freiras do convento das Ursulinas disseram que o padre havia invocado o demônio Asmodai, para que elas fossem forçadas a cometerem atos indecorosos com ele. No julgamento do padre, uma das provas foi um documento que teria sido assinado por ele, por Satã e por vários outros demônios. O texto dizia algo como “nós, Lúcifer, Satã, Belzebu, Leviatã, Elimi e Astaroth, e outros, aceitamos o pacto com Urbano Grandier, que é nosso. Em troca nós o prometemos o amor de mulheres, a flor das virgens, o respeito dos monarcas, honras, desejos e poder”.
Gilles de Rais
Considerado corajoso, inteligente, charmoso, Gilles de Rais, soldado francês que lutou ao lado de Joana d'Arc, era um galã em seu tempo. Porém, quado seu pai morreu, ele perdeu suas terras e entrou em declínio. Em seu desespero, começou a mexer com o oculto e receber conselhos de um bruxo conhecido como Francesco Prelati. Prelati aconselhou Gilles a esquartejar crianças e oferecê-las ao demônio em troca de riquezas e prosperidade. Durante sua vida, estima-se de Gilles de Rais tenha estuprado, torturado e matado cerca de 200 crianças.
Pactos com o mal
De acordo com a crença, o pacto é feito entre um demônio e uma pessoa, que ofece a sua alma em troca de favores, a maioria envolve juventude, conhecimento, riqueza ou poder. Também se acreditava que algumas pessoas faziam este tipo de pacto apenas como um sinal de reconhecimento do Diabo como seu mestre, sem receberem nada em troca. No entanto o negócio é perigoso, uma vez que o preço do serviço é a alma do pedinte. Ao longo da História, alguns feitos incriveis foram associados a pactos com o Diabo.
Está na hora de voltar no tempo e descobrir outras figuras que supostamente também venderam sua alma imortal.quinta-feira, 29 de setembro de 2011
As Pedras Dropa
Em 1938 o arqueólogo Dr. Chi Pu Tei fazia algumas escavações nas montanhas entre a fronteira do Tibete e da China, quando acabou por descobrir umas pedras em forma de disco, que mediam mais ou menos 24 centímetros e possuíam um furo no centro. A princípio não havia nada de tão especial nesse achado, porém depois de um certo tempo algumas descobertas através das pedras acabaram surpreendendo a todos.
Esses discos possuíam um tipo de escrita muito semelhante a hieróglifos, que saiam do centro e iam em espiral até as bordas. Depois de algum tempo de estudos, os pesquisadores conseguiram descobrir o significado dessas escrituras e elas contavam a história de um povo que viera do espaço. Esses seres de outro mundo teriam vivido nas montanhas onde foram encontrados os discos de pedras. Além disso, nesse local foram encontrados alguns corpos de seres baixinhos com cabeças grandes, porém humanos.
Dessa forma algumas questões ficam em aberto, tais como: Seria esse povoado da montanha de alguma descendente de extraterrestres?Se nada disso aconteceu, de onde esse povo tirou essa história de naves do espaço?
O mistério do Farol de Eilean Mor
Numa época onde os radares não existiam, as embarcações que navegavam pelos sete mares precisavam de faróis para se localizarem e evitarem algum tipo de acidente, principalmente a noite ou em dia muito nublados. Por esse motivo, em 1899 um farol foi construído na Ilha de Eilean Mor, na Escócia. Esse local, que fazia parte de um arquipélago maior, era totalmente desabitado e ficava a poucos quilômetros da costa. Por causa dessa distância, os cuidadores do farol eram substituídos a cada 14 dias, sempre em grupos de três, para revezarem os turnos. Em casos de emergências eles podiam mandar sinais com bandeiras para a costa e pedir socorro.
Tudo ocorreu muito bem até o ano de 1900, tanto que no dia 7 de dezembro daquele ano, uma nova equipe, comandada por James Ducat, chegou à ilha e rendeu os outros trabalhadores.
Já no dia 15 de dezembro o primeiro sinal que algo estava errado ocorreu. Após dias de neblina pesada à embarcação SS Archtor passou próximo e notou que o farol estava apagado. No dia 21, que seria a data certa para a equipe atual ser substituída, uma neblina e tempestade impediram que isso acontecesse, dessa maneira os novos cuidadores do farol chegaram ao local apenas no dia 26.
Conforme se aproximavam do farol, o novo grupo notou que algo estava errado, afinal ninguém veio recebê-los como era de praxe. Sendo assim rapidamente eles desembarcaram e dirigiram-se ao farol e chegando lá encontraram as portas trancadas. Mas eles tinham a chave e adentraram no local, que para a surpresa de todos estava vazio, com o jantar pronto, porém intocado.
A nova equipe, depois de verificar todos os cantos do farol, iniciou uma busca por toda a ilha, contudo nada foi encontrado, nenhum vestígio dos três trabalhadores. No mesmo dia o estranho caso foi entregue as autoridades, que vieram à ilha recolher evidências. Foi quando encontraram um diário, que tinha uma ultima anotação feita no dia 13 de dezembro, dizendo que uma grande tempestade havia atacado o local, mas que tudo estava bem. O relatório do dia seguinte era apena um esboço e não havia sido feito no livro oficial, o que leva todos a crerem que o que quer que tenha acontecido com eles, ocorreu naquele dia.
Mas infelizmente esse misterioso desaparecimento jamais foi desvendados, pois nunca foram encontrados os corpos ou qualquer mínimo vestigio deles, nem mesmo alguma pista que pudesse gerar uma teoria plausível.
Até o dia de hoje ninguém sabe o que aconteceu com aqueles homens, naquele mistério do dia 14 de dezembro de 1900. Teriam os três homens caídos no mar juntos (algo bastante improvável), teriam eles se suicidado ou mesmo sido raptados por piratas? Ninguém sabe, porém uma questão deixa a todos muitos intrigados, o que fez com que aqueles homens saíssem do farol, deixando para trás sua comida intacta? E se eles estavam com tanta pressa de sair de lá, por que perderam tempo trancando o local? Perguntas sem repostas, mais um mistério nesse mundo estranho.
Taos Hum
Em várias partes do mundo acontece um fenômeno estranho, que afeta algumas pessoas (principalmente homens), fazendo com que elas ouçam um zumbido baixinho e estridente, que mal se pode notar, mas que fica lá de maneira incessante, atrapalhando e incomodando muito.
Esse barulho chato é conhecido como Taos Hum,devido a um caso que ocorreu na cidade de Taos, nos Estados Unidos. Contudo sabe-se que esse fenômeno pode ocorrer em qualquer lugar, já que ainda não sabe como nem por que acontece.
Em 1991 acontecimentos relacionados a esse zumbido estranho ganharam destaque, tanto que a Universidade do Novo México resolveu investigar alguns dos casos. Com a divulgação da notícia, vários relatos do mesmo fenômeno em outro cantos do mundo surgiram. Logo se descobriu que em média 2% das pessoas que vivem nos locais afetados sofrem com o barulho. Isso deixou os pesquisadores intrigados, por isso eles resolveram fazer exames nos afetados, porém nada foi encontrado nas pessoas. Na verdade a grande maioria não sofria de nenhum problema de audição. Muitas pesquisas de campo também forma feitas para tentar determinar a origem dos ruídos, contudo nada foi encontrado, mesmo por que esse estranho som não é captado direito por aparelhos eletrônicos como microfones.
No fim de toda a pesquisa chegou a seguinte conclusão: “Sua fonte é um mistério, e ninguém sabe de onde vem.”
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Estátuas Moai - Ilha de Páscoa
Seria ela parte do continente perdido de Atlântida? Ou obra de “deuses astronautas”? Muitas teorias tentam explicar as gigantescas estátuas da Ilha de Páscoa, localizada no sul do Oceano Pacífico, na altura do Chile. As estátuas feitas em rochas vulcânicas receberam o nome de moais. Quase nove centenas delas, com altura de até 22 metros e pesando 90 toneladas, espalharam-se pelo território tornando Páscoa a ilha mais misteriosa do planeta.
Os moais eram, provavelmente, dedicados a culto aos mortos e teorias místicas explicam que eles foram construídos com a ajuda da Mana, energia oculta que anima as coisas e as pessoas. O que mais impressiona nas estátuas, além de entender como elas foram construídas, é o fato de não representarem deuses ou entidades divinas e sim os habitantes da ilha.
Stonehenge
Portal para um outro universo, santuário destinado a curas, computador pré-histórico para previsões astronômicas, monumento aos mortos e à vida eterna? Após várias teorias, místicas ou científicas, Stonehenge continua um mistério. O gigantesco monumento circular formado por pedras moldadas pelo homem, em seis etapas na transição da Era da Pedra para a Era do Bronze (entre os anos 3.000 e 1.500 a.C), continua a intrigar arqueologistas e a instigar a imaginação de muita gente. Localizado no sul da Inglaterra, Stonehenge apresenta círculos concêntricos de pedras com até cinco metros de altura e pesando cerca de 50 toneladas. As pesquisas arqueológicas mais recentes indicam que provavelmente Stonehenge tenha sido um observatório astronômico construído por uma antiga civilização com a finalidade de observar os solstícios e equinócios com precisão. Somente muitos séculos depois ele acabou virando um santuário religioso ao ser encontrado pelos druidas. O advento do misticismo da Nova Era, no entanto, fez de Stonehenge o mais importante centro de peregrinação para os cultos neo-pagãos, apesar do engano histórico que é identificá-lo como uma criação dos druidas originais.
Necronomicon - o livro proibido
As mentes mais céticas afirmam que o Necronomicon é apenas um livro fantástico criado por H.P. Lovecraft. Os autênticos investigadores e amantes dos mistérios esotéricos do mundo pensam que é um volume de conhecimento proibido escrito por Abdul Alhazred que muito quiseram destruir para evitar que certas coisas sejam reveladas. Diz-se que nele existem fórmulas que permitiam contactar com entidades sobrenaturais de imenso poder. Alias, o livro incluía muitos rituais para ressuscitar os mortos ou para viajar nas dimensões onde habitavam estes seres sobrenaturais. É conhecido como um livro de saberes. O titulo original do livro era “Al Azif”. Azif é um termo utilizado pelos árabes que designar o barulho noturno produzido pelos insectos. Este ruído suponha-se que era o murmúrio dos demônios. A obra foi composta por Abdul al-Hazred, um poeta louco de Yemen, no ano 700. O certo é que foi um muçulmano pouco devoto, adorando entidades desconhecidas que chamava Yog-Sothoth e Cthulhu. Diz-se que este poeta passou dez anos no vazio do grande deserto que cobre o sul da Arabia, conhecido como “espaço vazio” ou “deserto escarlate”. Os rumores contam que este deserto está habitado por espíritos que protegem o mal e por monstros da morte. Pessoas que dizem ter passado por ele contam que ali sucedem coisas muito estranhas e sobrenaturais. Diz-se que Abdul al-Hazred escreveu o livro durante os últimos anos da sua vida. Pelo ano 950, o Azif foi traduzido ocultamente para grego por Theodorus Philetas de Constantinopla, de onde o nome agora é mais conhecido: Necronomicon. Durante um século teve lugar certos feitos horríveis, segundo se diz devido à sua influência. Por isso o livro foi proibido e queimado. Por existirem referências posteriores a ele pensa-se que nem todos os exemplares fora destruídos, e assim pode-se ter feito novas cópias.
O que está claro é que o Necronomicon foi um dos livros que mais impacto causou na sociedade em toda a história. Isto é devido ao que para muitos é uma simples ficção, para outros é realidade. Para as Sociedades Ocultas, é um livro real, pois muitos dos maiores Ocultistas de todas as épocas o estudaram, praticaram e comprovaram a sua realidade. Mas há um feito, pelo menos intrigante: se o Necronomicon é apenas um livro de ficção, porque a Igreja Católica o proibiu?
O que está claro é que o Necronomicon foi um dos livros que mais impacto causou na sociedade em toda a história. Isto é devido ao que para muitos é uma simples ficção, para outros é realidade. Para as Sociedades Ocultas, é um livro real, pois muitos dos maiores Ocultistas de todas as épocas o estudaram, praticaram e comprovaram a sua realidade. Mas há um feito, pelo menos intrigante: se o Necronomicon é apenas um livro de ficção, porque a Igreja Católica o proibiu?
A Arca da Aliança
A Arca é considerada o maior de todos os tesouros escondidos e sua descoberta iria fornecer uma verdade indiscutível de que o Antigo Testamento é fato concreto. A sua recuperação permanece sendo o objetivo de todo arqueólogo moderno e aventureiro. O seu propósito era conter os dez mandamentos dados por Deus em blocos de pedra à Moisés, no Monte Sinai. De acordo com o livro do Êxodo, a Arca foi feita de madeira de acácia e coberta de ouro por dentro e por fora. Ela foi coberta com um Propiciatório onde foram esculpidos dois querubins de ouro. Acredita-se que possua poderes sobrenaturais devido a uma série de eventos, incluindo causar a morte de um homem que tentou firmar a Arca (quando o transporte de bois cambaleou), derrubar os muros de Jericó em uma batalha e espalhar desgraças sobre os Filisteus depois de a terem capturado. Existem várias especulações sobre o lugar onde a Arca descansa e precisaria um trabalhador perspicaz para encontrá-la, e uma pessoa ainda mais corajosa e destemida para abri-la.
Combustão Humana Espontânea
Existem inúmeros casos famosos de pessoas que parecem ter pegado fogo espontaneamente, a chamada 'Combustão Humana Espontânea", mas há um caso menos conhecido envolvendo esta morte na frente de testemunhas. Aproximadamente 16h de uma quarta-feira, 15 de setembro de 1982, Jeannie Saffin, 61 anos, explodiu em chamas enquanto estava sentada em sua cadeira de madeira Windsor, na cozinha de sua casa em Edmonton, Inglaterra. O seu pai, o senhor de 82 anos Jack Saffin, estava sentado numa mesa próxima e disse que viu um flash de luz pelo canto de seu olho e se virou para Jeannie para perguntar se ela havia visto. Ele ficou estupefato ao descobrir que ela estava envolta em chamas, principalmente ao redor de seu rosto e mãos. O Sr. Saffin disse que Jeannie não gritou ou se moveu, mas simplesmente continuou sentada com as mãos no colo. O pai dela a arrastou para a pia, mal queimando suas próprias mãos, e começou a tentar apagar as chamas com água. Jeannie entrou em coma e morreu 8 dias depois. Os policiais que conduziram a investigação como possível assassinato reportaram ao tribunal do juiz que não foi possível encontrar uma causa para a combustão de Jeannie. Não havia nenhum chamuscado ou sinal de queimadura em nenhuma parte do recinto a não ser no corpo de Jeannie. A imagem acima é de outro caso de combustão humana, pois nenhuma imagem de Jeannie Saffin foi encontrada.
Money Pit (algo como Poço de Dinheiro) de Oak Island
O “Poço de Dinheiro” de Oak Island é o sítio da mais longa caçada à tesouro perdido do mundo. Por centenas de anos, caçadores de tesouros aventuraram-se à Nova Escócia e tentaram recuperar a fortuna que é protegida por uma série de armadilhas engenhosas. Artefatos estranhos feito pelo homem foram recuperados do poço ao longo dos anos, mas até hoje, o tesouro permanece enterrado. Piratas, Cavaleiros Templários ou Francis Bacon, ninguém sabe ao certo quem criou este misterioso poço de dinheiro ou porquê. Existem especulações abrangentes sobre quem originalmente cavou o poço e o que ele pode conter. Plataformas de cascalho foram descobertas a cada 3 metros. Há marcas de picaretas nas paredes do poço de dinheiro e a terra é notavelmente solta e não compacta. O túnel de inundação à 27 metros foi identificado e sabe-se que está revestido de pedras achatadas. Alguns têm especulado que o poço de Oak Island foi cavado para guardar um tesouro muito mais exótico do que ouro ou prata. Em seu livro de 1953, “The Oak Island Enigma: A History and Inquiry Into the Origin of the Money Pit", Penn Leary alegou que o filósofo inglês Francis Bacon usou o poço para esconder documentos que provavam ser ele o autor das peças de Shakespeare. Na imagem vemos o poço de dinheiro como ele é hoje.
O Homem da Máscara de Ferro
O Homem da Máscara de Ferro foi um prisioneiro mantido em diversas prisões, incluindo a Bastille e o Chateau d’If, durante o reinado de Luís XIV da França. A identidade deste homem já foi discutida a fundo, principalmente por que ninguém nunca viu a sua face, que era escondida por uma máscara de veludo negro. Outras versões da história têm alegado que era uma máscara de ferro. Os primeiros registros sobreviventes do prisioneiro mascarado são de 1669, quando o ministro de Luís XIV enviou um prisioneiro aos cuidados do governador da prisão de Pignerol. De acordo com a carta de Louvois, o nome do homem era Eustache Dauger. Louvois instruiu Saint-Mars a preparar uma cela com múltiplas portas que eram para prevenir que qualquer pessoa de fora ouvisse algo de dentro. A Dauger também foi dito que se ele falasse de qualquer outra coisa que não fosse suas necessidades imediatas ele seria morto. Saint-Mars iria ver Dauger apenas uma vez por dia, para dar comida e o que mais ele precisasse. Ele passou seus anos restantes na prisão, com sua verdadeira identidade sendo ocultada. Depois de sua morte (por volta de novembro de 1703), todos os seus pertences foram queimados. Teorias sobre sua identidade criadas ao longo do tempo incluem que ele era Marshal da França; ou Richard Cromwel, filho de Oliver Cromwell; ou Francois de Vendôme, Duc de Beaufort. Posteriormente, muitas pessoas, como Voltaire, criaram outras teorias sobre o homem da máscara de ferro.
Luzes de Marfa
As luzes de Marfa são luzes inexplicáveis (também chamadas luzes fantamas) que têm aparecido em Mitchell Flat, leste de Marfa, Texas. O primeiro relato publicado das luzes foi feito em 1957, mas Robert Reed Ellison (nascido em 1880) as reportou à sua família e relatos de suas aparições se espalharam de boca em boca. Não há nenhum relato verificável anterior aos anos 1950. As luzes são descritas como tendo o tamanho de uma bola de basquete flutuando no ar, na altura dos ombros. As cores são geralmente descritas como sendo branco, amarelo, alaranjado ou vermelho, porém azul e verde também são relatados às vezes. Elas normalmente movem-se lateralmente, mas já foram vistas se movendo rapidamente em várias direções. Os avistamentos são raros, mas há um grande número de evidências fotográficas e filmagens.
Os céticos geralmente consideram as luzes como sendo relacionadas ao tráfego que passa ali perto na US Route 67, ou como sendo um efeito elétrico secundário dos predominantes montes de quatzo da área. Pelo fato de que normalmente aparecem em propriedades privadas, com terrenos em que é difícil de se locomover, existem uma quantidade quase nula de relatos de pessoas que conseguiram se aproximar das luzes.
Os céticos geralmente consideram as luzes como sendo relacionadas ao tráfego que passa ali perto na US Route 67, ou como sendo um efeito elétrico secundário dos predominantes montes de quatzo da área. Pelo fato de que normalmente aparecem em propriedades privadas, com terrenos em que é difícil de se locomover, existem uma quantidade quase nula de relatos de pessoas que conseguiram se aproximar das luzes.
A Estrada de Bimini
Todo mundo já ouviu a história da cidade perdida de Atlântida, mas o que dizer da Estrada de Bimini? Em 1968 uma formação rochosa submersa foi encontrada perto da área norte da ilha de Bimini, nas Bahamas. É considerada por muitos como sendo natural, mas por causa do arranjo singular das pedras, muitos acreditam que seja parte da cidade perdida de Atlântida (citada pela primeira vez por Platão). Outro elemento curioso deste mistério é uma profecia feita em 1938, por Edgar Cayce: “Uma porção dos templos será ainda descoberta embaixo do limo das eras e água do mar próximo a Bimini… Espere para ser em 68 ou 69 – não muito longe disso.” Em uma expedição mais recente, o arqueólogo amador Dr. Greg Little descobriu outra linha de rochas com a mesma formação, diretamente abaixo da primeira, levando ele a crer que a estrada está na verdade no topo de um muro ou doca.
Uma possível explicação é que a “estrada” é um exemplo de pavimentação em mosaico, um fenômeno natural. Concreções de conchas e areia formam rochas sedimentares duras que, com o tempo, se fraturam em linhas retas e então em ângulos de 90 graus. Elas são um tanto comuns e uma atração turística popular na ilha da Tasmânia.
Uma possível explicação é que a “estrada” é um exemplo de pavimentação em mosaico, um fenômeno natural. Concreções de conchas e areia formam rochas sedimentares duras que, com o tempo, se fraturam em linhas retas e então em ângulos de 90 graus. Elas são um tanto comuns e uma atração turística popular na ilha da Tasmânia.
As pedras de Ica (Ica Stones)
No início dos anos 1930, o pai do Dr. Javier Cabrera, Antropólogo Cultural de Ica, Peru, descobriu várias centenas de lápides de pedras, nas tumbas dos antigos Incas. O Dr. Cabrera, continuando o trabalho do pai, já recolheu mais de 1.100 dessas rochas andesito que se estima terem entre 500 e 1.500 anos de idade, e são popularmente conhecidas como Pedras de Ica. As pedras possuem entalhes, muitas delas com desenhos sexuais (o que é comum nesta cultura), algumas mostram ídolos e outras retratam práticas como cirurgia cardiovascular e transplantes cerebrais. Os entalhes mais surpreendentes, entretanto, claramente representam dinossauros – brontossauros, tricerátops, estegossauros e pterossauros. Enquanto os céticos consideram as pedras Icas uma fraude, a sua autenticidade nunca foi provada nem refutada.
O Mapa de Piri Reis
O mapa de Piri Reis é um famoso mapa mundi pré-moderno do século 16 feito pelo cartógrafo e admirador Otomano-Turco, Piri Reis. O mapa mostra parte das costas ocidentais da Europa e norte da África com razoável precisão, e a costa do Brasil também é facilmente reconhecida. Várias ilhas Atlânticas incluindo os Açores e as Canárias são retratadas, assim como a mítica ilha de Sete Cidades (Antillia). O mapa é notável pela sua descrição de uma massa de terra no sul que alguns controversamente alegam ser evidência de uma consciência antiga da existência da Antártida. Alguns eruditos alegam que este e outros mapas sustentam a teoria de uma exploração global por uma civilização pré-clássica ainda não descoberta.
Fósseis Impossíveis
Fósseis, como aprendemos na escola, aparecem em rochas que foram formadas a milhares de anos atrás. Mesmo assim, existe um número de fósseis que não fazem sentido, nem geológico, nem histórico. O fóssil de uma digital humana, por exemplo, foi encontrado em um calcário estimado em 110 milhões de anos de idade. O que parece ser um dedo humano, que foi encontrado no Ártico Canadense também data de 100 à 110 milhões de anos atrás. E o que parece ser o fóssil de uma pegada humana, possivelmente usando uma sandália, foi encontrado próximo a Delta, Utah, em um depósito de xisto estimado ter de 300 à 600 milhões de anos de idade. (lembrando que o homem existe a, mais ou menos, 40 mil anos)
A Colônia Roanoke (Croatoan)
Em 1584, sir Walter Raleigh despachou uma expedição para a costa leste da América do Norte, já que a Rainha Elizabeth I deu a ele permissão de colonizar a Virgínia. Ele retornou da viagem com dois índios americanos e amostras de animais e plantas. Entre 1585 e 1587, dois grupos de colonizadores foram deixados na ilha de Roanoke (parte da atual Carolina do Norte) para fixar seu assentamento.
Por causa de lutas contínuas com os nativos das tribos locais, a primeira colônia estava com pouca comida e homens para defender o assentamento; então quando sir Francis Drake os visitou depois de uma invasão no Caribe e se ofereceu para levá-los de volta para a Inglaterra, eles aceitaram e foram embora. Em 1587, 121 novos colonizadores chegaram e descobriram os nativos locais (os Croatans) como sendo amistosos. A primeira criança inglesa nascida nas Américas foi a filha de um desses colonizadores. O grupo tentou ser amigável com algumas outras tribos que os colonizadores anteriores haviam brigado, o que resultou no assassinato de George Howe. Os membros restantes do grupo convenceram o líder a retornar à Inglaterra e trazer ajuda. O líder (John White) retornou à Inglaterra deixando para trás noventa homens, dezessete mulheres e onze crianças.
Quando White retornou em Agosto de 1590, o assentamento estava deserto. Não havia sinais de luta nem restos mortais foram jamais encontrados. A única pista era a palavra “Croatoan” entalhada em um pilar do forte e “Cro” entalhado em uma árvore ali perto. O assentamento ficou conhecido como a “Colônia Perdida” e nenhum dos membros foram vistos novamente.
Por causa de lutas contínuas com os nativos das tribos locais, a primeira colônia estava com pouca comida e homens para defender o assentamento; então quando sir Francis Drake os visitou depois de uma invasão no Caribe e se ofereceu para levá-los de volta para a Inglaterra, eles aceitaram e foram embora. Em 1587, 121 novos colonizadores chegaram e descobriram os nativos locais (os Croatans) como sendo amistosos. A primeira criança inglesa nascida nas Américas foi a filha de um desses colonizadores. O grupo tentou ser amigável com algumas outras tribos que os colonizadores anteriores haviam brigado, o que resultou no assassinato de George Howe. Os membros restantes do grupo convenceram o líder a retornar à Inglaterra e trazer ajuda. O líder (John White) retornou à Inglaterra deixando para trás noventa homens, dezessete mulheres e onze crianças.
Quando White retornou em Agosto de 1590, o assentamento estava deserto. Não havia sinais de luta nem restos mortais foram jamais encontrados. A única pista era a palavra “Croatoan” entalhada em um pilar do forte e “Cro” entalhado em uma árvore ali perto. O assentamento ficou conhecido como a “Colônia Perdida” e nenhum dos membros foram vistos novamente.
O misterioso Kaspar Hauser
No dia 26 de Maio de 1828, um adolescente apareceu nas ruas de Nuremberg, Alemanha. Ele carregava uma carta consigo que estava endereçada ao capitão do sexto regimento de cavalaria. O autor anônimo dizia que o menino havia sido dado a ele em custódia, quando criança, em 7 de Outubro de 1812, e que ele nunca o deixou “dar um único passo fora da minha casa”. Agora o garoto gostaria de ser um soldado da cavalaria, assim o capitão deveria ou pegá-lo ou enforcá-lo. Hauser alegou que ele tinha, até onde conseguia se lembrar, passado a sua vida totalmente sozinho, em uma cela escura de 2×1.5 metros (um pouco mais do que o tamanho de uma cama de solteiro, em área), com somente uma cama de palha e um cavalo esculpido em madeira como brinquedo. Hauser alegou que o primeiro ser humano que ele alguma vez teve contato era um homem misterioso, que o havia visitado não muito antes de sua libertação, sempre tomando muito cuidado para não revelar sua face a ele. De acordo com rumores contemporâneos – provavelmente correntes no máximo no início de 1829 – Kaspar Hauser era o príncipe hereditário de Baden, que nasceu em 29 de Setembro de 1812 e que morreu em um mês. Foi alegado que este príncipe foi trocado por um bebê morrendo e que realmente havia aparecido 16 anos depois como “Kaspar Hauser”, em Nuremberg. Hauser morreu depois de ter sido ferido por uma punhalada no peito, possivelmente auto-inflingida. Ele alegou ter sido esfaqueado pelo homem que o manteve quando criança.
Em 2002, a Universidade de Münster analisou cabelo e células do corpo a partir de mechas de cabelo e ítens de vestuário que diziam ser de Kaspar Hauser. As amostras de DNA foram comparadas com o segmento de DNA de Astrid von Medinger, uma descendente da linha feminina de Stéphanie de Beauharnais, que teria sido a mãe de Kaspar Hauser se de fato ele era o príncipe hereditário de Baden. As sequências não eram idênticas, mas o desvio observado não era grande o suficiente para excluir um relacionamento, pois poderia ter sido causado por uma mutação.
Em 2002, a Universidade de Münster analisou cabelo e células do corpo a partir de mechas de cabelo e ítens de vestuário que diziam ser de Kaspar Hauser. As amostras de DNA foram comparadas com o segmento de DNA de Astrid von Medinger, uma descendente da linha feminina de Stéphanie de Beauharnais, que teria sido a mãe de Kaspar Hauser se de fato ele era o príncipe hereditário de Baden. As sequências não eram idênticas, mas o desvio observado não era grande o suficiente para excluir um relacionamento, pois poderia ter sido causado por uma mutação.
Chuva vermelha em Kerala
De 25 de Julho à 23 de Setembro de 2001, uma chuva vermelha caiu esporadicamente no estado de Kerala, sul da Índia. As roupas ficaram manchadas com algo com aparência similar a sangue. Chuvas amarelas, verdes e pretas também foram reportadas. De acordo com os nativos, a primeira chuva colorida foi precedida por uma trovoada estrondosa e por um relampejar de luz e seguido por bosques de árvores soltando folhas “queimadas”, murchas e cinzas. O desaparecimento e formação súbita de poços também foram reportados na mesma época e área. Um estudo autorizado pelo Governo da Índia descobriu que as chuvas foram coloridas por esporos aéreos de uma alga terrestre prolífica local. Então, no início de 2006, as chuvas coloridas de Kerala de repente chamaram a atenção do mundo depois que a mídia veiculou uma hipótese de que as partículas coloridas eram células extraterrestres. A origem da chuva permanece desconhecida atualmente, apesar dos esforços ao redor do mundo para descobrir a causa e real natureza da chuva.
O desaparecimento de Frederick Valentich
O desaparecimento de Frederick Valentich foi um evento ocorrido em 21 de Outubro de 1978, quando o jovem de vinte anos Frederick Valentich desapareceu em circunstâncias inexplicáveis enquanto pilotava o avião leve Cessna 182L por sobre o Estreito Bass à King Island, na Austrália. Anterior ao seu desaparecimento, Valentich reportou por rádio que havia encontrado uma aeronave não-identificada que estava se movendo na mesma velocidade que o seu avião e que flutuou sobre ele. Nenhum traço de Valentich ou de sua aeronave foram jamais encontrados. Um pouco antes do último contato de Valentich, o encanador Roy Manifold armou com tripé uma câmera em time-lapse (time-lapse é uma técnica fotográfica usada no cinema na qual o objeto em foco é fotografado em determinados períodos de tempo. Para ser mais preciso, é quando se capta cada frame) na margem da praia para fotografar o sol se pondo sobre a água. Quando suas fotos foram reveladas, aparentaram mostrar um objeto se movendo muito rápido para fora da água. Manifold disse que as fotos foram tiradas aproximadamente às 18:47h, ou 20 minutos antes de Valentich ter reportado estar com dificuldades. Momentos antes de um estranho ruído terminar a comunicação de Valentich, ele disse: “Minhas intenções são – ah – ir para King Island – ah Melbourne. Aquela aeronave estranha está flutuando sobre mim de novo (microfone aberto por dois segundos). Está flutuando e não é uma aeronave.”
Os Vórtices Perversos
Os doze Vórtices Perversos são áreas distribuídas de maneira mais ou menos uniforme ao redor do globo e é alegado que possuem as mesmas qualidades atribuídas ao Triângulo das Bermudas. Cinco estão localizados na latitude próxima ao Trópico de Capricórnio; cinco na latitude próxima ao Trópico de Câncer, e uma em cada um dos Pólos. Eles formam os vértices de um icosaedro. Assim como o Triângulo das Bermudas, o Triângulo do Diabo (ou Mar do Diabo), é uma das doze áreas. O Triângulo do Diabo é considerado a causa do desaparecimento de Amelia Earhart, uma conhecida pioneira da aviação americana, autora e defensora dos direitos das mulheres que desapareceu sobre o Oceano Pacífico central próximo à ilha Howland durante uma tentativa de fazer um vôo de circunavegação pelo globo, em 1937. Na imagem acima os vórtices estão marcados com uma cor diferente (verde claro).
Nota
Até esse momento não havia nenhuma mensão a aliens nesse blog, mas agora tendo estabelecida a relação entre extraterrestres e monstros, bem como a explicação de não encontrarmos evidências materiais destes seres (pois podem habitar outras dimensões), posso dar continuidade e abordar inúmeros casos. A seguir você conhecerá lugares misterioso, históias incríveis e inexplicáveis. Algumas atribuidas à OVNIs, outras à criaturas, e outras ainda envolvidas por mistérios impenetráveis. Tenha em mente, caro leitor, que uma coisa não exclui a outra, alienígenas e criaturas compartilham o mesmo lugar no desconhecido.
Desaparecimentos: Teorias e explicações
O erudito britânico F.W.H. Myers sugeriu uma causa para os misteriosos desaparecimentos: dimensões paralelas. Ele acreditava que, para cair pelas fissuras que levam da nossa realidade para uma outra completamente inimaginável, a vítima deve ter um "talento" oculto que ele nomeou de diátese psicorrágica. Esta condição mental ou habilidade causa um rompimento do tecido da mente, energia e matéria enviando a indefesa vítima pelas rachaduras da realidade. Segundo Myers, esta habilidade causaria uma passagem abrupta, não desejada e não intencional de nosso mundo tridimensional a um mundo de quatro dimensões. Em contrapartida permitira a passagem de estranhas criaturas (muitas das quais conhecemos em lendas e mitos) de sua própria dimensão para a nossa. Os autores D. Scott Rogo e Jerome Clark sugerem que entre as características físicas de muitas criaturas bizarras relatadas, a maioria apresentava olhos luminosos, sugerindo que a dimensão de seu mundo poderia ser de escuridão.
Como último ponto existem as teorias OVNIs como causa de desaparecimentos. Em caso perturbador, ocorrido em Cajamarca, Peru (não foi informada a data), uma mulher chamada Isabel Tuct foi raptada em um piscar de olhos por um brilhante UFO que repentinamente desceu enquanto ela estendia a roupa lavada para secar. Vários vizinho testemunharam o evento e o caso permanece não resolvido. Uma nota mais importante, é interessante saber que esqueletos das vítimas de Mt. Glastenbury em Vermont costumam aparecer muitos e muitos anos mais tarde. Será que eles agem para espelir o corpo físico de volta para a nossa realidade? Se for esse o caso, será que o que entendemos por alienígenas não são seres de outros planetas, mas sim de outras dimensões que, diferente de criaturas místicas, usa tecnologia e não magia para aparecer em nossa realidade? Se for esse o caso, nossas buscas por vida inteligente jamais obterá resultados. Essa teoria explica as luzes misteriosas que surgem e desaparecem do nada.
Talvez cair em uma dobra de espaço/tempo/realidade tenha consequências devastadoras para a vítima, perturbando seus sentidos e causando danos irreparáveis. Charles Fort menciona o súbito aparecimento de "homens selvagens" aparentemente amnésicos na Inglaterra durante o inverno de 1904-1905. Eles estavam nus e falavam uma linguagem desconhecida entre os especialistas disponíveis da polícia. Poderiam eles terem sido vítimas de desaparecimentos misteriosos e terem reaparecido em outro lugar e tempo, suas mentes arruinadas pela passagem não natural?
Desaparecimento em acidente de trânsito
O autor Salvador Freixedo, que olha estes assunto de desaparecimentos bizarros como parte de seu livro "La Granja Humana", cita o caso curioso de um acidente de veículos em Burgos, Espanha, que causou a morte de várias pessoas e o desaparecimento de um menino de 10 anos de um dos caminhões envolvidos no acidente. Ele não foi encontrado entre as vítimas do acidente e nunca mais foi visto. A polícia iniciamente acreditou que o menino estivese vagando em um estado amnésico e fez uma busca completa pelo garoto na área, contando também com a participação de civis, mas nada foi descoberto. Para poder encerrar o caso, as autoridades sugeriram que o garoto havia se desintegrado, porque de fato o caminhão onde ele era passageiro tinha uma carga de ácido sulfúrico.
Desaparecimento investigado por sensitivo
Quando o sensitivo holandês Gerard Croiset foi empregado pela polícia porto-riquenha em meados dos anos de 1970 para encontrar duas crianças, filhas de um milionário local, ele concluiu, aterradoramente, que as crianças não estavam em lugar algum deste plano físico. Não disposta a ser cegada pelo que eles encaravam como misticismo, os policiais agradeceram a Croiset e reassumiram suas investigações pelos meios convencionais: as crianças permanecem desaparecidas até hoje.
Desaparecimento de tropa espanhola
É bastante difícil encontrar conjecturas que dêem conta dos destinos destes indivíduos infelizes. A tarefa se torna esmagadora quando o desaparecimento é de centenas ou de milhares que devem ser respondidos. Durante a Guerra de Sucessão espanhola de 1707, quatro mil homens de uma força de invasão sob o Arquiduque de Habsburg, Charles, acampou ao pé dos Pirineus, a caminho da Espanha, atravessando o campo na manhã seguinte e marchando através de uma passagem da montanha. Esta força bem armada e equipada nunca alcançou seu objetivo, nem jamais foi encontrada. Durante a invasão francesa da Indochina nos meados do século XIX, uma coluna de 650 fuzileiros marchou para Saigon, desaparecendo sem nem mesmo ter encontrado o inimigo. A possibilidade de que os fuzileiros pudessem ter sido emboscados pelas forças vietnamitas foi descartada já que um outro grupo seguia de perto os fuzileiros e não ouviu os sons de um encontro armado, nem encontrou armas espalhadas, equipamentos ou corpos.
Desaparecimentos na Suiça
Em 1941, uma equipe suíça de resgate foi chamada para realizar buscas de um grupo de alpinistas que não tinha retornado a sua base de campo. Depois de alguns dias, os resgatadores conseguiram encontrar pegadas dos montanhistas que paravam abruptamente no meio de um glacial. Neste caso, as autoridades determinaram que "foi um desaparecimento sob circunstâncias que não podem ser claramente determinadas, pela avaliação dos fatos."
Desaparecimento no tempo
Em 1950, um jornal da cidade de Nova York trouxe uma notícia de quatro linhas sobre a morte de um pedestre atingido por um carro perto do Times Square. Aparentemente o carro não tinha sido capaz de parar e uma multidadão de pessoas correu para prestar assistência a desafortunada vítima, um tal de Rudolf Fenz, que foi declarado morto. Havia detalhes desta triste história que eram impossíveis de se desprezar: o falecido Rudolf Fenz estava usando roupas decididamente da década de 20 - um casaco típico, calças justas, sapatos tipo buckle e um chapéu combinando. Seus bolsos tinham vários cartões de visita com seu nome, um convite a respeito de um alojamento de cavalos e carruagem, uma carta enviada em 1876. Uma busca na lista telefônica de Nova York revelou o número de um Rudolf Fenz Jr, que tinha falecido alguns anos antes. Não obstante, sua viúva foi capaz de dizer ao investigador Hubert V. Rihn da Divisão de Pessoas Desaparecidas que o pai de seu falecido marido havia desaparecido misteriosamente em 1876 quando ia a uma tabacaria local e nunca voltou para casa. Rihn olhou os registros daquele ano e encontrou um Rudolf Fenz, 29 anos, que tinha desaparecido na mesma noite, a última vez que foi visto estava usando casaco da época negro, calças justas e sapatos tipo buckle.
Desaparecimentos em Vermont
Os desaparecimentos de Mt. Glastenbury causaram uma sensação na rural e pacífica Vermont. Durante um período de cinco anos, de meados de 1940 ao início de 50, sete indivíduos desapareceram de seu pico perto de Bennington. Diferentemente de El Yunque, este local não tinha história anterior de ser um daqueles nos quais as pessoas desaparecem no ar. A primeira vítima de Mt. Glastenbury, muito curiosamente, era um guia de montanha que levava caçadores em trilhas selvagens. Este guia, mais quatro caçadores, nunca foram vistos novamente. Uma outra vítima foi perdida sob condições ainda mais esquisitas: ele tomou um ônibus em Saint Albans, Vermont, sentou-se, foi percebido pelo motorista e por outros passageiros, mas nunca foi visto descendo do ônibus que direto até Bennington.
Desaparecimentos em Porto Rico
Dúzias de indivíduos, turistas de fim de semana e campistas, tem desaparecido inexplicavelmente na floresta tropical de El Yunque, Porto Rico. Uma criança desapareceu enquanto descia uma trilha com seus pais e mesmo as equipes de resgate enviadas para investigar tem sido engolidas por esta enganosa área selvagem. Agentes florestais rapidamente culpam areias movediças e buracos inexplorados como razões para estas evaporações, mesmo quando elas ocorrem em área muito distantes de onde são encontradas estas condições.
Desaparecimento no lago da Islândia
O pesquisador britânico de mistérios H.P. Wilkins citou em seus estudos as tradições associadas aos lagos "quentes" do canto nordeste da Islândia, a terra não ocupada conhecida pelo famoso apelido de Od dharhraun. Esta vasta terra vazia hospeda o vulcão Askja, uma cratera gigantesca de 13 milhas, cercada por campos de lava e cinza negra. Em 1905 um grupo de jovens geólogos alemães chegou a vila pesqueira de Husavik, onde contrataram um guia para levá-los ao lago Od dharhraun (considerado pelos islandeses como um lugar malévolo e sobrenatural), a fim de realizar uma observação da surpreendente atividade vulcânica islandesana. Contra as advertências de seu guia, os alemães fizeram acampamento na região e dois deles usaram um bote para alcançar o centro do lago vulcânico. Quando seu companheiro, que permaneceu fora do litoral, se voltou para examinar o progresso de seus camaradas, ele ficou atônito ao notar que eles não mais estavam lá - os cientistas e o barco tinham desaparecido. As autoridades mais tarde empreenderam um esforço de resgate e o lago quente foi dragado, mas os cientistas nunca foram encontrados.
Desaparecimentos em Blecautes
Patrice Gaston, cujo Disparitions Mysterieuses permanece como o manual do fenômeno dos desaparecimentos humanos, nota que no irromper dos ainda não explicados blecautes que mergulharam a cidade de New York City e o Nordeste na escuridão de 1965, 4 milhões de pessoas foram relatadas como desaparecidas apenas pela Companhia Tracers nos EUA; um aumento de 2 milhões da estastística anual média de pessoas que são listadas como desaparecidas. Acrescente-se a esta estastística o número de desaparecimentos inexplicáveis que sucederam os misteriosos blecautes que engolfaram o planeta (da Argentina ao Oriente).
Desaparecimento na Flórida
A polícia estadual da Flórida ficou perplexa com o resultado do desaparecimento em 1952 de Tom Brook, sua esposa e seu filho de 11 anos. Segundo o relatório, os Brooks tinham visitado um amigo a 30 milhas de Miami, e pegaram seu carro para voltar para sua casa às 11:40 da noite. Eles nunca completaram a viagem; a polícia local encontrou o carro deles vazio, faróis acesos e as portas abertas a exatamente 7 milhas da casa de seu amigo. A bolsa de Mrs. Brooke foi encontrada no banco de trás, contendo uma quantidade considerável de dinheiro. Os registros da polícia indicam que as pegadas da família levavam a um campo plantado na beira da estrada, parando abruptamente depois de uma dúzia de passos.
Desaparecimentos inexplicáveis
As pessoas ainda desaparecem misteriosamente, isso é um fato inegável. Não vou entrar no mérito dos desaparecimentos "comuns" (aqueles envolvendo pessoas que fogem da lei, sequestros não resolvidos, jovens que fogem de casa e nunca mais retornam e um mundo de outras razões), mas sim dos casos que de fato confundem a mente e desafiam o senso comum: casos onde as pessoas desaparecem sem deixar pistas estando em aviões que viajam a 30.000 pés, ou desaparecem de salas onde foram trancadas por fora. Talvez até mesmo mais do que os OVNIs, o enigma do desaparecimento súbito tenha desafiado os investigadores por uma centena de anos e um silêncio ominoso cerca a pergunta ao fim de cada um destes casos, frequentemente também todos horríveis de se pronunciar: onde estarão estas pessoas que desaparecem?
Nota
Até agora você leu sobre fantasmas, demônios e criaturas. Conheceu histórias incríveis, lendas bizarras, concidências absurdas. Mas existe uma infinidade de assuntos que você ainda precisa conhecer, portanto, antes de seguir em frente, é preciso abordar um outro assunto: Desaparecimentos misteriosos.
(as postagens a seguir serão associadas à imagens de estradas curiosas; a única ligação é o fato de não sabermos que caminho as vítimas seguiram)
(as postagens a seguir serão associadas à imagens de estradas curiosas; a única ligação é o fato de não sabermos que caminho as vítimas seguiram)
terça-feira, 27 de setembro de 2011
O verme mortal da Mongólia
Exploradores no Deserto de Gobi, Mongólia, olham bem onde pisam, pois a qualquer momento podem dar seu último passo. Eles estão à procura de movimento sob a areia, causado por uma criatura tão rara e esguia que não há evidência fotográfica de sua existência. Uma criatura que cospe veneno ácido e ainda pode eletrocutar sua vítima – o Verme Mortal da Mongólia.
Segundo relatos, tem entre 60 centímetros e 1,5 metros, esse verme de cor vermelha cospe uma saliva amarela e ácida em suas vítimas, e se estiverem perto o suficiente para serem tocadas, recebem uma descarga elétrica poderosa o suficiente para matar um camelo.
Com o nome científico de Allghoi khorkhoi, o Verme Mortal da Mongólia foi citado pela primeira vez pelo paleontólogo norte-americano Professor Roy Chapman Andrews (aparentemente a inspiração para o personagem Indiana Jones) em seu livro On The Trail of Ancient Man, em 1926, mas embora tenha citado o verme, não parecia estar totalmente convencido da ideia. Ele escreve: “Nenhum dos presentes sequer viu a criatura, mas todos afirmam acreditar em sua existência e a descrevem detalhadamente”.
Em 2005, um grupo de cientistas e criptozoologistas ingleses passaram alguns meses no hostil Deserto de Gobi procurando a criatura e embora tenham falado com um grande número de mongóis na área (todos afirmando saber sobre o verme), nenhum deles realmente a viu. Mesmo assim, em quatro semanas o grupo coletou relatos suficientes para acreditar que o verme realmente existe.
Segundo relatos, tem entre 60 centímetros e 1,5 metros, esse verme de cor vermelha cospe uma saliva amarela e ácida em suas vítimas, e se estiverem perto o suficiente para serem tocadas, recebem uma descarga elétrica poderosa o suficiente para matar um camelo.
Com o nome científico de Allghoi khorkhoi, o Verme Mortal da Mongólia foi citado pela primeira vez pelo paleontólogo norte-americano Professor Roy Chapman Andrews (aparentemente a inspiração para o personagem Indiana Jones) em seu livro On The Trail of Ancient Man, em 1926, mas embora tenha citado o verme, não parecia estar totalmente convencido da ideia. Ele escreve: “Nenhum dos presentes sequer viu a criatura, mas todos afirmam acreditar em sua existência e a descrevem detalhadamente”.
Em 2005, um grupo de cientistas e criptozoologistas ingleses passaram alguns meses no hostil Deserto de Gobi procurando a criatura e embora tenham falado com um grande número de mongóis na área (todos afirmando saber sobre o verme), nenhum deles realmente a viu. Mesmo assim, em quatro semanas o grupo coletou relatos suficientes para acreditar que o verme realmente existe.
Crocodilos no Esgoto
Esta lenda nasceu nos Estados Unidos. Dizem que este mito foi difundido por jornais sensacionalistas nos anos 1930, e resiste firme e forte até hoje. No entanto, contrariamente ao que se pensa, realmente foi encontrado um, e apenas um, crocodilo nos esgotos de Nova Iorque. O animal tinha 57 kg, foi retirado dos esgotos em 1935 por 4 rapazes. A lenda foi crescendo até chgar à versões que afirmam que o esgoto subterrâneo de Nova York está infestado de crocodilos assassinos. Eles teriam vindo da Flórida, como animais de estimação, mas foram se tornando grandes e violentos demais, e os antigos donos os soltaram nos esgotos. Outra versão fala que um garoto achou um lagartinho no rio, levou-o para casa, mas ele depois fugiu pela privada e foi parar no esgoto onde cresceu e agora resiste a tudo e a todos. Também se dizia que no passado era comum as pessoas terem crocodilos bebês como animais de estimação e quando estes cresciam, iam descarga abaixo.
Vários filmes e séries americanas divulgaram pelo mundo fora esse mito de crocodilos gigantes capazes de devorar pessoas. Estariam nos esgotos da cidade e vários operários e repórteres dizem já os ter visto os monstros. O município de Nova York afirmou que não existem crocodilos nos esgotos da cidade, mas ainda hoje as histórias continuam a aparecer, talvez inspiradas nos crocodilos retirados de esgotos da Flórida, onde isso acontece com frequência.
O roubo do Rim
Uma das lendas urbanas mais assustadoras foi também uma das primeiras a se espalhar como praga com a popularização da internet, inclusive no Brasil. Teria sido criada em 1997, quando um e-mail começou a circular na rede alertando para o novo e aterrorizante crime que acontecia em algumas cidades do planeta.
As vítimas, segundo a lenda, eram turistas ou pessoas viajando a negócios. Em algum bar da cidade, um estranho sedutor ou uma linda estranha puxava conversa, convidava o visitante para ir a um lugar mais tranquilo e oferecia um drinque. Em pouco tempo, a vítima ficava zonza e desmaiava. Acordava horas depois numa banheira cheia de gelo. Ao lado da banheira, um telefone e um bilhete: “Ligue para o serviço de emergência imediatamente”. Apavorada, a pessoa descobria uma grande incisão nas costas. Seu rim havia sido retirado cirurgicamente para ser vendido no mercado negro de órgãos. O pânico chegou a tal ponto que órgãos de saúde dos Estados Unidos fizeram uma campanha pedindo para que vítimas do tenebroso golpe fizessem contato. Até hoje ninguém ligou.
As vítimas, segundo a lenda, eram turistas ou pessoas viajando a negócios. Em algum bar da cidade, um estranho sedutor ou uma linda estranha puxava conversa, convidava o visitante para ir a um lugar mais tranquilo e oferecia um drinque. Em pouco tempo, a vítima ficava zonza e desmaiava. Acordava horas depois numa banheira cheia de gelo. Ao lado da banheira, um telefone e um bilhete: “Ligue para o serviço de emergência imediatamente”. Apavorada, a pessoa descobria uma grande incisão nas costas. Seu rim havia sido retirado cirurgicamente para ser vendido no mercado negro de órgãos. O pânico chegou a tal ponto que órgãos de saúde dos Estados Unidos fizeram uma campanha pedindo para que vítimas do tenebroso golpe fizessem contato. Até hoje ninguém ligou.
A morte dos Beatles
Muito menos conhecida do que a morte de Paul, esta lenda envolvendo o grupo The Beatles é igualmente interessante. Ela propõe uma visão diferente dos fatos. E se a história da morte de Paul McCartney fosse ao contrário e, naquela época, todos os Beatles estivessem mortos menos Paul? A teoria é que Ringo morreu em 1963 e foi substituído por um sósia; George morreu em 1964 tendo o seu lugar sido ocupado por um sósia; no ano seguinte John também morreu e - adivinhe - foi igualmente substituído por um sósia. Como se não bastasse, o substituto de Ringo morreu num acidente (o de 1966 que produziu os rumores sobre a morte de Paul, só que o morto não era ele e sim o 2º Ringo) e conseguiu-se arranjar um segundo sósia para o sósia de Ringo.
Apesar de não fazer tanto sentido quanto a lenda original sobre Paul, as "provas" apresentadas são bastante consistentes. Comecemos pela análise das capas dos álbuns.
Na capa de Beatles for Sale aparecem todos vestidos de negro, mais uma referência aos saudosos companheiros passados. No ano seguinte (1965) é lançado Help e é também o ano em que morre John, de acordo com a lenda. Os sinais de semáforos não indicam HELP como seria suposto mas sim NUJV o que significa New Unidentified John Vocalist. O "duplo" já estava desempenhando o seu papel. Passemos agora às letras das músicas.
Em I'm Looking Through You (de Rubber Soul), Paul canta You don't look different but you have changed (vocês não parecem diferentes mas mudaram) uma referência às três substituições. No álbum Revolver John (ou melhor, o seu sósia) canta a música I'm Only Sleeping (estou apenas dormindo) - uma metáfora para a morte. No mesmo ábum, na faixa She Said She Said, canta I know what it's like to be dead (eu sei como é estar morto). Em A Day in the Life (que como todos sabem, se refere ao acidente de 1966) ouve-se um despertador. O seu toque (ring) só pode ser uma referência ao falecido Ringo Starr...
Por fim no famoso White Album (1968) aparecem mais pistas, as derradeiras. Começa com Yer Blues onde o sósia de John afirma peremptoriamente If I Ain't dead already (se eu não estivesse já morto). Mais à frente na faixa I'm so tired a prova concludente: no fim da música John pronuncia diversas sílabas sem sentido que, quando tocadas de trás para a frente, se transformam em... Paul, I'm dead (Paul, estou morto).
Seria tudo isso apenas uma jogada de marketing, assim como a outra versão da morte de Paul, ou algo realmente aconteceu com os Beatles? Cabe a você julgar.
A morte de Paul McCartney
Aos fãs do grupo musical The Beatles, esta lenda urbana não deve ser novidade. Segundo a história, Paul McCartney morreu há mais de 40 anos. Uma morte que os membros do grupo ocultaram desde então.
O acidente: Em meados dos anos 60, a carreira dos Beatles estava no auge. Tinham várias canções no topo das paradas de sucesso do mundo todo e estavam a caminho de se converter na banda musical mais famosa de todos os tempos. Mas quando o sucesso vem tão rápido, é inevitável que surjam os choques de ego entre os membros do grupo. Assim, segundo a lenda, em 9 de Novembro de 1966 Paul McCartney abandonou o estúdio de gravação de Abbey Road depois de uma forte discussão com seus colegas, pegou seu Aston-Martin e saiu a toda velocidade sem prestar atenção à estrada até que, ao chegar a um cruzamento, não prestou atenção ao semáforo e foi atingido por um caminhão. Brian Epstein, então empresário dos Beatles, foi avisado imediatamente do acidente. Supostamente, Paul tinha ficado tão desfigurado que só foi possível identificá-lo através da arcada dentária. Misteriosamente, Brian conseguiu que a polícia não fizesse referência à morte de Paul. No relatório policial simplesmente constava que um homem jovem tinha perecido no acidente, mas que não teria sido identificado.
Procurando um sustituto: Os Beatles não podiam se permitir perder um membro da banda em seu maior momento de popularidade. A morte de Paul acarretaria um conflito de interesses, já que ele era, junto a Lennon, o membro mas popular do grupo e o preferido entre as mulheres. Lennon e McCartney eram a alma do grupo e os compositores da maior parte das canções. Por isso, e depois de superar o choque de sua morte, Epstein teve uma idéia insólita: procurar um sustituto, algém que pudesse pelo menos substituir Paul em sessões fotográficas e atuações. Para sua voz nas gravações, utilizariam diferentes cantores que pudessem imitá-lo. Finalmente o suposto escolhido, um jovem chamado William Campbell, saiu-se melhor que a encomenda: cantava bem, era ótimo músico e muito parecido com Paul, mas contava com duas importantes diferenças: era destro (Paul era canhoto) e só sabia tocar guitarra. Não foi problema, depois de alguns meses de treinamento no manejo do baixo com a mão esquerda e mais alguns retoques estéticos, estava pronto para sua apresentação em público. Durante anos o falso Paul enganou, mas de repente, em 1969...
Surge a suspeita: O rumor da suposta morte e substituição de Paul McCartney apareceu pela primeira vez em 1969. Tudo começou com um telefonema que alguém chamado "Tom" fez a Russ Gibb, um famoso locutor da WKNR-FM. Graças a caguetagem, Russ narrou por rádio uma das lendas urbanas mais memoráveis de todos os tempos: a suposta morte de McCartney e o posterior encobrimento. Pouco depois, Fred Labour, um estudante da Universidade de Michigan, publicou uma curiosa análise no jornal da Universidade sobre "Abbey Road", o disco lançado pelos Beatles nesse mesmo ano. Fred assegurava que na capa e nas letras das músicas do disco se encontravam numerosas pistas que delatavam a existência de uma grande conspiração para ocultar a morte de Paul. Começaram a realizar-se comparações visuais entre fotografias de McCartney tomadas antes de 1966 e fotografias de anos posteriores (que supostamente seriam de William Campbell). E assim surgiu a lenda. Em alguns meses, os fãs de todo mundo tinham encontrado centenas de referências ocultas ao trágico acontecimento.
O descontentamento dos Beatles: Supostamente os Beatles, descontentes com o secretismo criado ao redor da morte de seu parceiro, dedicaram-se a deixar pistas dispersas aqui e ali sobre o que realmente tinha acontecido. O grande segredo dos Beatles só seria revelado para aqueles que soubessem seguir as pistas deixadas pelo grupo em suas obras posteriores a 1966. Vejamos algumas delas:
- Sgt. Pepper's Lonely Hearts Clube Band (1967)
Procurando um sustituto: Os Beatles não podiam se permitir perder um membro da banda em seu maior momento de popularidade. A morte de Paul acarretaria um conflito de interesses, já que ele era, junto a Lennon, o membro mas popular do grupo e o preferido entre as mulheres. Lennon e McCartney eram a alma do grupo e os compositores da maior parte das canções. Por isso, e depois de superar o choque de sua morte, Epstein teve uma idéia insólita: procurar um sustituto, algém que pudesse pelo menos substituir Paul em sessões fotográficas e atuações. Para sua voz nas gravações, utilizariam diferentes cantores que pudessem imitá-lo. Finalmente o suposto escolhido, um jovem chamado William Campbell, saiu-se melhor que a encomenda: cantava bem, era ótimo músico e muito parecido com Paul, mas contava com duas importantes diferenças: era destro (Paul era canhoto) e só sabia tocar guitarra. Não foi problema, depois de alguns meses de treinamento no manejo do baixo com a mão esquerda e mais alguns retoques estéticos, estava pronto para sua apresentação em público. Durante anos o falso Paul enganou, mas de repente, em 1969...
Surge a suspeita: O rumor da suposta morte e substituição de Paul McCartney apareceu pela primeira vez em 1969. Tudo começou com um telefonema que alguém chamado "Tom" fez a Russ Gibb, um famoso locutor da WKNR-FM. Graças a caguetagem, Russ narrou por rádio uma das lendas urbanas mais memoráveis de todos os tempos: a suposta morte de McCartney e o posterior encobrimento. Pouco depois, Fred Labour, um estudante da Universidade de Michigan, publicou uma curiosa análise no jornal da Universidade sobre "Abbey Road", o disco lançado pelos Beatles nesse mesmo ano. Fred assegurava que na capa e nas letras das músicas do disco se encontravam numerosas pistas que delatavam a existência de uma grande conspiração para ocultar a morte de Paul. Começaram a realizar-se comparações visuais entre fotografias de McCartney tomadas antes de 1966 e fotografias de anos posteriores (que supostamente seriam de William Campbell). E assim surgiu a lenda. Em alguns meses, os fãs de todo mundo tinham encontrado centenas de referências ocultas ao trágico acontecimento.
O descontentamento dos Beatles: Supostamente os Beatles, descontentes com o secretismo criado ao redor da morte de seu parceiro, dedicaram-se a deixar pistas dispersas aqui e ali sobre o que realmente tinha acontecido. O grande segredo dos Beatles só seria revelado para aqueles que soubessem seguir as pistas deixadas pelo grupo em suas obras posteriores a 1966. Vejamos algumas delas:
- Sgt. Pepper's Lonely Hearts Clube Band (1967)
Este álbum conta com uma das capas mais famosas da história da música e, ao mesmo tempo, cheia de simbolismo para a lenda urbana em questão. Nela aparece uma fotografia dos quatro Beatles vestidos como sargentos diante de uma colagem de rostos célebres, entre os quais Marilyn Monroe, Bob Dylan, Cassius Clay, D.H. Lawrence e até Shirley Temple. À esquerda dos Beatles de carne e osso aparecem umas estatúas dos mesmos em cera, mais jovens (tal como eram antes da suposta morte de Paul) e vestidos de traje escuro. Todas os personagens estão ante o que parece ser uma sepultura aberta pelo que a simbologia da morte é evidente. Outra pista é o canteiro com jacintos amarelos em forma de guitarra de canhoto com três cordas (Paul era canhoto e, depois de morto, ficaram três...); se se colocar um espelho no meio das palavras LONELY HEARTS escritas na bateria pode ler-se "I ONE IX HE < > DIE" cuja interpretação seria "em 11 de setembro ele morre".
Sobre a cabeça de Paul, na capa do disco, aparece uma mão aberta. A mão aberta é um símbolo da morte em algumas religiões orientais. É o caso, por exemplo, da chamada "Jain Hand", um símbolo de uma doutrina indiana que representa a reencarnação do alma. Este fato parece ter ainda mais significado se levarmos em conta a relação dos Beatles com a cultura indiana.
Entre estas e outras "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Clube Band" foi o primeiro disco dos Beatles que incluía a letra das canções. Em duas delas há claras referências à morte de Paul. Na faixa 6, "She's Leaving Home" há uma estrofe que diz "Wednesday morning at five o'clock". Estes seriam o dia e a hora exata do suposto acidente de carro. Na última faixa do disco, "A Day In The Life", a letra é ainda mais clara quando diz: "He blew his mind out in a car, he didn’t notice that the lights had changed" (Ele perdeu a cabeça num carro, não percebeu que o semáforo tinha mudado).
- Magical Mistery Tour (1967) e The White Album (1968)
Entre estas e outras "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Clube Band" foi o primeiro disco dos Beatles que incluía a letra das canções. Em duas delas há claras referências à morte de Paul. Na faixa 6, "She's Leaving Home" há uma estrofe que diz "Wednesday morning at five o'clock". Estes seriam o dia e a hora exata do suposto acidente de carro. Na última faixa do disco, "A Day In The Life", a letra é ainda mais clara quando diz: "He blew his mind out in a car, he didn’t notice that the lights had changed" (Ele perdeu a cabeça num carro, não percebeu que o semáforo tinha mudado).
- Magical Mistery Tour (1967) e The White Album (1968)
Os Beatles aparecem fantasiados de animais na capa do disco. Enquanto três deles estão de branco, Paul está vestido de negro (a cor da morte). Paul é a morsa ("Walrus", em inglês). Na canção "I'm The Walrus" (Eu sou a morsa) é John Lennon que canta, portanto a morsa é ele. No entanto, posteriormente, na canção "Glass Onion" do álbum "The White Album", John Lennon canta "Well here's another clue for you all. The walrus is Paul" (Bem, aqui há uma última pista para todos vocês. A morsa é Paul). Além do quê, ao final de "I'm The Walrus" pode escutar-se uma voz que diz "Bury me, bury me, bury my body... Oh finally death" (Enterra-me, enterra-me, enterra meu corpo... Oh finalmente morto).
- Yellow Submarine (1969)
- Yellow Submarine (1969)
O submarino que dá nome ao disco aparece na parte inferior da imagem. A letra da canção que dá título ao disco: "Sky of blue, sea of green in our yellow submarine" (Céu azul, mar verde em nosso submarino amarelo). O submarino representa o ataúde de Paul, enterrado numa colina de grama verde. Mas este não é o único símbolo claro, já que de novo volta a aparecer a mão aberta sobre a cabeça de Paul.
- Abbey Road (1969)
- Abbey Road (1969)
A capa do último álbum da banda também está carregada de referências à morte de Paul. Os quatro Beatles aparecem em fila, como encenando um cortejo fúnebre. John Lennon vai vestido de branco: é o pregador, Ringo está de luto, é o amigo do defunto. George Harrison, a sua vez, vai vestido com um roupa informal, estilo cowboy: é o coveiro. Paul é o único dos quatro que está descalço e caminha com os olhos fechados. Em muitas culturas orientais, os defuntos são queimados descalços. Notar também que seu passo está descoordenado com respeito aos demais, como se não pertencesse à procissão.
Por último, o carro negro estacionado à direita, em segundo plano, parece um carro fúnebre. O resto de detalhes são mais sutis, mas claramente reveladores. Há duas pistas que são especialmente importantes. A primeira é que Paul está com um cigarro na mão direita. Paul McCartney era canhoto e William Campbell, seu suposto sustituto, era destro, ainda que tenha aprendido a tocar o baixo com a mão esquerda para disimular esta diferença. O segundo detalhe é a placa do fusca branco estacionado em segundo plano, "28 IF" (28 SE) 28 anos seria a idade que teria Paul McCartney no lançamento do disco se ainda estivesse vivo.
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