sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Gettsburg

Em Gettysburg foi travada a maior batalha da Guerra Civil Americana. Os exércitos inimigos do Norte e do Sul, com um contingente de 150 mil homens, enfrentaram-se durante os dias 1, 2 e 3 de julho de 1863 e sofreram 53 mil baixas.
O Norte venceu a batalha e inverteu o rumo da Guerra Civil, até então totalmente favorável aos rebeldes do Sul. Depois de Gettysburg, o Sul nunca mais foi o mesmo. Lutou ainda por mais dois anos até a rendição.
O sacrifício dos 53 mil soldados que caíram naquele campo de batalha foi reconhecido e homenageado pelo Presidente Abraham Lincoln. Tudo isso fez a fama de Gettysburg, que é hoje um Parque Nacional cheio de cores, de flores, de pássaros, esquilos. Diariamente, ônibus escolares chegam à cidade com estudantes que disputam as atrações com centenas de turistas e historiadores.
Mas existem histórias em Gettysburg que não estão nos livros de história. Desde a batalha o lugar é tido como mal assombrado. Um dos inúmeros fantasmas que ao longo dos anos tem aparecido é o de um oficial de cavalaria com uniforme completo do Norte, que passa calmamente com seu cavalo pelo parque e, ao chegar do outro lado da estrada, desaparece.
Há também um soldado ferido que pede água aos visitantes. Ruído da tropa marchando de madrugada em frente à janela de um hotel com vista para o campo de batalha e gritos de feridos no subsolo do Gettysburg College,ocupado durante a batalha, são só algumas das inúmeras aparições fantasmagóricas.
Muitos acreditam que o local é assombrado por soldados caídos incapazes de aceitar a morte prematura. Dizem que estas almas inquietas vagam pelos campos da Pensilvânia, em busca de seus rifles e companheiros, sem saber que a batalha já foi encerrada.

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